quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Carta ao futuro

Posso sentir-te tão perto que me custa perceber que não estás aqui.
É como se já conhecesse todos os seus carinhos; e, com reciprocidade, deixo meus sentimentos fluirem até você.

Sinto que o cupido nos assiste e se deleita em meio à tanto amor.

Um respeito mútuo é o nosso limite; pois sabemos exatamente como sermos felizes.

Criamos nosso próprio estilo de amar porque nada pode ser igual à realidade dos nossos sonhos.

Não trocamos palavras pelo simples fato de não existir nenhuma que possa expressar o que se quer dizer.

A profundidade desse sentimento é tão imensa que temo estar dormindo.

Creio que subimos ao pico do coração e não existe sequer um obstáculo que possa quebrar esse vínculo de perfeição.

Questionando o que pode destruir nossa felicidade, descobri que nossas diferenças nos completam como uma bela música em noite de luar.

Depois de olhar fixamente dentro dos seus olhos e ler todas as linhas de sua paixão, beijo-te e deixo beijar-me; e então descubro que nos amaremos para sempre.

É assim que penso em ti todos os dias; até que chegues e eu descubra que valeu te esperar.

Vânia Matos
Aos 17
[Quando ainda era Vaninha]


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